20 de agosto de 2009

Cadê a grana? / Dame la pasta

Um estudo recém-divulgado diz que Madrid é a 26ª cidade mais cara do mundo. Faz sentido.

Uma salada grande (e sem gosto) do McDonald’s sai por 6 euros (18 reais). Um almoço num restaurante qualquer não fica por menos de 10 euros (30 reais). Copiar três chaves de casa custa consideráveis 20 euros (60 reais).

Mas nem tudo é “facada” na capital espanhola.

O transporte público de Madrid é um dos mais baratos da Europa. O bilhete de metrô ou de ônibus para dez viagens vale 7,40 euros (uns 22 reais), sem contar que há bilhetes ainda mais econômicos de uma semana e um mês. Os jornais custam, em média, pouco mais de 1 euro (3 reais). Num supermercado barato, a bandeja de seis iogurtes sai por 1 euro.

Na época das rebajas, as roupas saem quase graça. Já vi calças jeans —de boa qualidade— por 10 euros (30 reais). Com as companhias aéreas low-cost, pode-se viajar para Portugal (ida e volta) por 20 euros (60 reais).

Madrid é cara, mas é barata.

Cara para quem ganha em reais, barata para quem ganha em euros.

Ricardo põe legenda na foto:
Essa foi a conta de um jantar em Madrid. Uma salada e um refresco ficaram em 30 reais. Ainda bem que o periódico me dava "tique".

Ricardo conta ao pé do ouvido:
As cidades mais caras do mundo, segundo o estudo do banco UBS, são Oslo, Zurich, Copenhagen, Genebra, Tókio, Nova York, Helsinki, Viena, Paris e Dublin. Barcelona (22ª) é mais cara que Madrid (26ª), de acordo com a pesquisa. São Paulo (42ª) é mais cara que o Rio (48ª). Caracas aparece como uma das mais caras (12ª), mas só pode ser por causa do câmbio oficial do dólar, engessado pelo governo Chávez, que é bem diferente do dólar real do mercado negro.

Ricardo dá o caminho das pedras:
Aqui está, na íntegra, o estudo do UBS.
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